As pedras Hew e Kew já viram muito durante suas vidas eternas. Do topo de uma montanha elas cuidam de seus próprios problemas, assistindo de longe as pequenas mudanças na natureza. Aos poucos, a humanidade que vive em volta começa a se desenvolver, inventando a roda e o transporte e finalmente afetando a rotina pacata das pedras.
Achei excelente o jeito que eles mostram o tempo das rochas, que teoricamente se mexem (e conversam) muito lentamente em relação ao tempo dos homens, o que torna a percepção de cada um diferente, sem que um reconheça exatamente a existência do outro. Esse curta foi feito com 10.000 quadros de stop-motion, com ajuda de chroma, Maya pro cenário distante e efeitos de iluminação e Cinema 4D pro céu. Concorreu ao Oscar® de melhor curta em 2003. Mais sobre ele no site.
Indicação do meu amigo geólogo Samir Rachid.
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